Eu tenho medo de ser adulta antes de conseguir meus sonhos de adolescente. Vivo uma espécie de corrida contra o tempo pra realizar as coisas que sempre quis e não deixar passar as coisas que ainda estao por vir. Não que eu não possa inverter as ordens, mas algo me cobra pra fazer isso agora.
Hoje eu vivo uma espécie de adolescência responsável. Aprendi a beber, mas de vez em quando passar da conta faz bem. Aprendi também que festas só são boas quando as pessoas que te cercam te fazem bem. Metade das pessoas de uma festa são superficiais e não querem te conhecer de verdade, mas se encantaram pelo que imaginam que você é. Depois dos vinte isso fica bem claro na sua cabeça.
Depois de quebrar a cara amando loucamente, não que você ame menos depois dos vinte: mas aprende a se proteger do que te fez mal. Aprende a se iludir menos e se surpreender mais. E quando você se da conta disso, percebe que não tem mais tanto pique pra viver tantos rolos, e começa selecionar o que vale a pena continuar vivendo.
Você olha pro seu mural de fotos e vê que coleciona mais momentos e mais saudade. Alguns vão sumindo pro tempo, outros se mudaram pra longe, e a cada dia que passa, se distância mais de tudo aquilo que você viveu em cada foto. As festas de 15 anos, a formatura do colégio, o começo da faculdade...
Sabe, ter vinte anos ainda me assusta. Ainda ontem o tempo parecia passar tão devagar, e agora, praticamente voa. Mas de uma coisa eu tenho certeza: o melhor da minha vida é agora, afinal, as melhores lembranças da vida acontecem com vinte e poucos.
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