Um alerta sem Wi-fi

Mil desculpas! Fiquei muito tempo sem postar, quase não parei em casa desde semana passada. Tô correndo com as coisas da mudança, arruma aqui, arruma ali, trabalha, faz curso, sai com amigos, e tô parando em casa só pra dormir, tomar banho (ou um pouco mais!). E cá estou eu, domingo a noite escrevendo um post, e sobre um assunto que é quase um alerta- pra mim, inclusive.

Amo a tecnologia. Ela facilita infinitamente tudo, afinal, quase tudo fica num aparelho de x polegadas que cabe no seu bolso. Se você está perdido você tem um GPS, um outro aplicativo mostra a forma de chegar lá pegando menos trânsito, o outro onde tem estacionamento perto. Supondo que seja um restaurante, chegando lá você faz check-in no Foursquare, tira a foto pro Instagram, vê quantas calorias tem seu prato no outro aplicativo, responde alguém no Whats app, dá uma reclamada no Twitter e claro, confere o que aconteceu no Facebook nesse tempo off. Facilitam a vida, se não atrapalharem a vida.
Esses dias, duas coisas me chamaram atenção no facebook. A primeira delas, é uma imagem, de um café com uma placa dizendo "Não temos Wi-fi, fale com as pessoas". E é curioso o quanto isso realmente está tomando conta das pessoas- de mim inclusive. A outra é esse video: 



De um outro ponto de vista, dessa vez mais sarcástico, esse vídeo também é uma crítica muito boa sobre o assunto: 



A tecnologia veio pra nos auxiliar, e não para nos tornarmos dependente dela para viver.  E é nessas horas que aparecem as boas iniciativas. Encontrei na internet esses dois vídeos, que apesar de ser propagandas de bar, mostram através de pequenos gestos o quanto nosso pequeno aparelho nos atrapalha de vez em quando, e duas formas divertidas de controlar isso. 

O post não ficou bem como eu queria, principalmente pela falta de tempo que estou, (peço mil desculpas de novo!), mas acho que consegui passar o recado que eu queria: preste mais atenção nas pessoas, e menos no seu aparelho. O recado serve pra mim também. Eu adoro postar fotos no Instagram ou fazer check in no Foursquare, mas nunca parei pra perceber o quanto isso atrapalha a interação com as pessoas que estão ali, junto com você naquele momento. O celular muda. Ele quebra. A rede social passa. O que fica são as lembranças do que você viveu, e a vontade do que não viveu.

Se você se interessou pelo assunto, a inspiração desse post veio de um texto que li na Super Interessante, chamado "7 dias em 1987". O texto é sobre um rapaz que viveu uma semana de 2012 como se estivesse em 1987. Vale a pena dar uma olhada, o texto é esse aqui.